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Produtores de milho iniciam plantação da safra de verão

08-09-2016

Produtores do sudoeste do Paraná aproveitam o clima favorável para iniciar o plantio do milho da safra de verão. Em Pato Branco, a movimentação nas lavouras indica a retoma da produção: " Todo produtor fica animado para inicar o plantio, fazer a coisa bem feita para ter sucesso na implantação da cultura", diz o agricultor Marisvaldo Chioquetta.

De acordo com o Deral, Departamento de economia rural, a estimativa é de um aumento da produção de grãos na safra que está começando. A expectativa é tanta que os agricultores anteciparam o plantio já pensando na proxima plantação.

"A gente planta nessa época agora, até o dia 10 de setembro, para ter esse milho colhido até o dia 15 de janeiro no máximo, para ter uma boa safra na 'safrinha' depois. Porque se estender muito o plantio agora você corre o risco na safrinha depois", diz o agricultor Mauro Chioquetta.

Ainda segundo o Deral, a expectativa é que  na próxima safra de grão sejam colhidos no Paraná cerca de 23 milhões de toneladas, um aumento de 14% em relação a safra 2015/2016

Colheita de soja no Amapá é destaque da edição de setembro de Globo Rural

06-09-2016

A abertura de um pólo de produção de grãos em Macapá (AP) é o destaque da edição de setembro de Globo Rural. A reportagem de capa traz a história de uma região em que a produtividade é alta, mas que ainda sofre com a falta regularização nos títulos de propriedade.

Outro destaque é a previsão da agricultura para 2017. A equipe de GLOBO RURAL consultou 50 executivos e lideranças do agronegócio, associações e produtores rurais que indicaram quais são as suas perspectivas para o próximo ano-safra. Resultado: uma análise completa sobre o que se pode esperar do ano que vem.

Para a tecnologia, o tema desse mês é o uso e água da chuva na criação de suínos. Para enfrentar os períodos de seca, criadores de Santa Catarina estão investindo em cisternas. Essa reportagem também será transmitida no programa de TV Globo Rural no dia 11/9 às 9h05.

 Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural rejeitou o Projeto de Lei 2857/15, do deputado Marco Maia (PT-RS), que autoriza o encontro de conta entre cooperativas rurais e a União. Pela proposta, cooperativas com, ao mesmo tempo, dívida e crédito com a União poderão regularizar sua situação, com o pagamento pelo Executivo de títulos do Tesouro Nacional. Esses títulos, por sua vez, somente poderão ser vendidos no mercado para quitar os débitos das cooperativas junto ao Estado.

Para ter direito aos benefícios, as cooperativas deverão observar as seguintes condições:
- atuar no mercado cooperativo há, pelo menos, 20 anos;
- aderir aos termos da Lei 11.491/07, que criou o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS); e
- possuir em seus quadros associativos 70%, no mínimo, de portadores de Documento de Aptidão ao Pronaf (DAP).

Segundo o relator na comissão, deputado Luiz Nishimori (PR-PR), a obrigação de usar os recursos da venda de título do Tesouro para quitar as dívidas enfraquece o projeto. “Para as cooperativas rurais, essa vinculação causa preocupação em relação ao seu fluxo de caixa, pois inviabiliza que esses valores sejam utilizados para a quitação de outros compromissos, como aquisição de insumos, pagamento de credores, folha de pagamento ou realizar investimentos”, disse.

Nishimori também criticou a obrigação para viabilizar o acerto de contas de a cooperativa ter, no mínimo, 70% de associados com o DAP. Outro problema, de acordo com o relator, é que a correção da dívida pela taxa Selic é mais vantajosa que o dos títulos do Tesouro, com correção pelo IPCA. “No que se refere às questões tributárias, o referido projeto de lei, se demonstra ineficaz, não atingindo o objetivo proposto”, afirmou Nishimori.

Sem garantia
Na direção oposta, o deputado Zé Carlos (PT-MA) afirmou que não é razoável que a União adote esse mecanismo sem ter a garantia de ter seus créditos resgatados. "O relator prefere que as cooperativas continuem inadimplentes com a União? Será que é isso?" Ele ressaltou que o encontro de contas não é uma imposição do projeto, mas apenas uma oportunidade dada às cooperativas.

Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), a rejeição do projeto vai retirar uma possibilidade de as cooperativas poderem quitar suas dívidas.

Cooperativas
Os deputados Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Alceu Moreira (PMDB-RS) defenderam a rejeição à proposta pelo fato de as principais entidades de cooperativas serem contra o texto.

O deputado Assis do Couto (PDT-PR) afirmou que há várias cooperativas não associadas à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) com possíveis dívidas.

O deputado Marcon (PT-RS) afirmou que o texto visa conceder o benefício para pequenas cooperativas, muitas vezes não ligadas a entidades como a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). "Marco Maia deu um corte, não é para os grandões, que sempre negociaram, que sempre tiveram. Vamos dar vez e voz para os pequenos", afirmou.

Tramitação
A proposta tramita em caráter conclusivo e ainda será analisada pelas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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