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FecoAgro/RS destaca como positivo no Plano Safra aumento na subvenção para o seguro rural


O Plano Safra 2019/2020 anunciado pelo governo federal nesta terça-feira, dia 18 de junho, em Brasília (DF), foi dentro do possível, sem grandes surpresas. A opinião é do presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias do Rio Grande do Sul (FecoAgro/RS), Paulo Pires. Para o dirigente, o grande fator positivo foi a alocação de pré-equalização do seguro rural de R$ 1 bilhão, valor que significa mais do que o dobro do orçado no ano passado.


Pires destacou que o seguro rural é uma política pública importante porque hoje o produtor tem um custo elevado de investimento. “Temos que ter um modelo de seguro como qualquer país desenvolvido em agricultura possui. A agricultura é uma indústria a céu aberto, por isso há riscos de ocorrer perdas e estas devem ser pagas através de um fundo ou de uma equalização por parte do governo federal”, salientou.


Conforme o presidente da FecoAgro/RS, um aspecto negativo desse Plano Safra é o aumento na taxa de juros para o grande produtor de 7% para 8%, assim como para o programa de armazéns. No entanto, Pires enfatizou que o governo sempre sinalizou que tinha a intenção de manter o mesmo volume de recursos e que para isso seria necessário elevar os juros. “Mesmo assim, foram anunciados incentivos importantes como, por exemplo, o financiamento para a assistência técnica”, ressaltou.


Pires afirmou que o importante é o produtor ter recursos na hora certa, com os volumes necessários que a agricultura demanda. “Afinal, a agropecuária brasileira é a grande protagonista da economia do Brasil nos últimos anos, então para que continue tendo resultado não podem faltar recursos. Acredito que o governo foi muito pontual nisso”, observou o dirigente, saudando a participação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, que falou em nome do setor agropecuário durante o lançamento do Plano Safra. “Ele tem um conhecimento extraordinário do setor agropecuário brasileiro e principalmente do setor cooperativista do país”, concluiu.

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